Composição - Copinho de Café

Com os meus experimentos, pretendi mostrar as diversas possibilidades de composição com diferentes tipos de modelação do copinho de café. Este material é muito frágil e rasga fácil. É necessário ter cuidado com o manuseio, entretanto, se queimá-lo e fizer um buraco nele, as extremidades do buraco ficam muito mais resistentes e difíceis de rasgar.
A partir de um único elemento pode-se dar origem , no mínimo, a outros 3 diferentes: um circulo vazado com a boca do copinho, outro fechado com o fundo e uma tira com textura lateral. Com o copinho, é possível queimar, cortar, amassar, dobrar entre outras possibilidades, o problema está em colar este material, pois com super-bonder ou cola quente ele derrete.

Estudo com Arestas

Para poder trabalhar com as arestas é fundamental a escolha da gramatura do papel a ser utilizado, pois o meu primeiro estudo foi feito com gramatura 90, o que deixou a composição muito frágil e sem sustentação, mesmo acrescentando outras arestas e unindo-as em duas para ficar mais firme não teve uma boa estabilidade
Na segunda já utilizei uma gramatura maior, 180. Foi muito mais fácil, mais firme e consequentemente mais visivel os detalhes, pois com a outra gramatura, era difícil definir as formas, porque com o papel frágil, as estruturas cederam, e deixou o projeto confuso.
A prtir disso, nessa segunda tentativa, procurei não colocar muitas formas e detalhes, pois imagino que a aparência final pode se comprometer com muita informação. A parte mais difícil foi manter todos os cantos em 90 graus sem interfir no seu formato real, o que tornou mais complicado o projeto.

Estudo com Concreto

O concreto celular é um material que se desmancha facilmente, foi muito interessante trabalhar com ele, pois quando ocorre uma quebra ou é modificado não tem possibilidade de colar ou voltar como era antes, tem lixar, cortar ou mudar a forma.
Por ser leve e ter a facilidade de desmanchar, o material pode ser serrado, furado, lixado, escavado entre outros. De inicio o mais difícil foi estabelecer formas redondas, mas fui cortando pouco a pouco, em sentidos diferentes e depois lixando o penaço necessário, e assim consegui fazer esses formatos.
Nos primeiros estudos não pensei muito em elementos arquitetônicos, mas depois procurei fazer a partir dessas características, pensando em como seria possível inseri-lo em um ambiente urbano.











Peça maior dividida em dois estudos:

Estudo com Massa de Modelar

A massa de modelar é um material plástico e de fácil modelação, porém quando está fina e suspensa, possui baixa resistência, ela flexiona, racha e quebra nos pontos extremos. Se utilizar arame essa resistência aumenta, não há quebra e racha bem pouco dependendo do ângulo. Na composição final não utilizei nenhum arame, para trabalhar com o extremo do objeto.
De inicio deixei-a bem fina e a torci aleatoriamente deixando uma composição mais leve. Outro estudo que realizei, deixei mais consistente torcendo novamente, porém de uma forma diferente. Apesar de ambos estarem torcidos o aspecto é totalmente diferente, o último resultou em uma forma robusta e pesada.
Foquei em formas, texturas e diferentes adaptações destas na arquitetura, na qual se pode ter uma disposição leve ou pesada, isto só foi possível, pois já havia trabalhado com este material anteriormente e consequentemente testado e observado seus limites.

Estudo de projetos para galeria

Estudo de diferentes tipo de formas que se adequam ao arquiteto escolhido na disciplina de Projeto II, me baseei na distorção de formas, uso de elementos retilíneos e subtração de sólidos assim como em alguns projeots dele.
Arquiteto: Rem Koolhaas.

Estudo com Meias de Nylon

O nylon é um material com muita elasticidade, porém possui seus limites, depende em que sentidos e o quanto está tracionado. Se apenas puxar para frente e prendê-lo tem um limite, mas se esticá-lo (também para os lados) este limite é outro. A textura deste material é bem leve e macia, diferente do prego que é rígido, o que pode influenciar na composição, pois a meia de nylon desfia facilmente, sendo assim necessário amarrar no prego ou então obedecer ao limite da elasticidade, caso contrário ela rasga e pode arrebentar.

Com esse material pode-se também obter vários níveis de transparência, e consequentemente de largura e comprimento. A maior dificuldade foi mesmo a questão dos limites, elas desfiaram, alguns propositalmente, e aumentaram o furo feito com o prego. Em alguns lugares preferi furar do que amarrar, pois é diferente o acabamento dado na composição.

Estudo com Areia

Este estudo tem como objetivo testar os limites, analisando os prós e contra do material.



De início utilizei a areia mais fina. O aspecto dela em minha opinião é a melhor, o desenho e as formas ficam mais uniformes, entretanto por possuir uma granulação muito fina, as formas com maiores alturas ficam mais difíceis de construir, a areia se espalha pela área periférica, e até mesmo para fazer uma altura mediana é mais dificil, pois cai com muita facilidade. Quando balança a assadeira de um lado para o outro, elas se unem mais, ao contrário da mais grossa, que vai se espalhando.



Ao usar a granulometria mais grossa notei que é mais complicado definir formas, pois é mais rígida, e com isso não permite várias experimentações com os copos de plástico por exemplo. Porém ao usar na areia fina, era possível definir várias texturas do copo, não visível com a grossa, mas para alturas maiores, ela é melhor.



Areia Média

Livraria

Criação de uma livraria tendo como referência projetos do Richard Meier.

Vistas Gerais




Vista do Observador